A vida em família e a vida conjugal têm cada vez mais enfrentado realidades desafiadoras. Há um bombardeio de informações, que tem agido no processo de formação de padrões de comportamento afetando a vida em família e a continuidade da vida conjugal.
Pesquisas nos EUA mostram que de 96% de todos os americanos que se casaram, 38% desses se divorciam, enquanto 79% desses casaram de novo e 44% desses se divorciaram novamente. Os EUA têm a taxa de divórcio mais alta no mundo. A realidade brasileira não é muito diferente: Um em cada quatro casamentos acaba em divórcio. O número de casamentos tem diminuído nas ultimas décadas enquanto as uniões sem formalidade têm aumentado significativamente.
Convém ressaltar que a instituição casamento continua sendo saudável, segura e abençoadora. Estudos científicos têm enaltecido o casamento e mostrado que ele é bom para a saúde física, mental e sexual. Pessoas casadas têm menos incidência de câncer e de problemas cardíacos. Ser casado é um dos fatores que mais podem influenciar a felicidade pessoal. A alegria de viver e a saúde mental são diretamente reforçadas pelo casamento. Pesquisas realizadas nos EUA “mostram que casais que convivem e superam as adversidades do matrimônio são mais felizes do que os que optam pela separação” – (Revista veja, 29 de janeiro de 2003, página 32) Vale a pena investir no casamento, ainda que saibamos ser uma sociedade difícil e que requer cuidados contínuos.
Dentre alguns dos desafios atuais a serem enfrentados pela família e pelo casal, temos a realidade da cultura em que vivemos. É quase que unânime afirmar que a nossa sociedade trabalha contra a família. As pressões que sofre o casamento e a família hoje são muito mais severas que as que nossos pais sofreram. Em nossos dias é mais difícil para um casal permanecer casado. No fim do século passado houve quem fazendo previsões para o futuro chegou a afirmar que a família desapareceria. Graças a Deus elas não se cumpriram, mas as famílias vêm sofrendo mudanças em sua configuração.
Sofremos com a realidade do materialismo que resulta no consumismo, fazendo uma pressão para que se tenha cada vez mais, se compre cada vez mais gerando um grande estresse para o sustento familiar e sobrecarregando a família em busca de sustento.
A busca pelo prazer tem levado as pessoas a se comportarem com egoísmo e deslealdade, fazendo com que haja na família um ambiente de confusão e provocando um número crescente de separação e divórcio.
Nós não deveríamos estar surpreendidos que este tipo de coisas esteja acontecendo. A Bíblia diz que quanto mais próximo fosse o tempo da volta de Jesus, mais nós veríamos coisas assim. Em 2 Timóteo 3:1-4 lemos que nos últimos dias seria muito difícil a vida de um Cristão. As pessoas ficariam totalmente egocêntricas, avarentas por dinheiro, orgulhosas e abusivas. Elas se comportam com ingratidão, sem afetos normais, sem autocontrole, e com uma busca de prazer intenso ao invés de buscar a Deus.
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