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domingo, 17 de outubro de 2010

A Prisão do Sofisma

O dicionário diz que sofisma é: 1. Argumento que, partindo de premissas verdadeiras, ou julgadas como tal chega a uma conclusão absurda, mas difícil de ser refutada. – 2. Raciocínio vicioso, cuja base repousa num hábil jogo de palavras; é um argumento sedutor, aparentemente correto, mas na realidade falso, destinado a induzir o interlocutor a erro. – 3. Engano, logro. Entendemos também pelo mesmo dicionário que sofismar é: 1. Enganar ou lograr através de sofismas – 2. Encobrir com razões falsas. – 3. Distorcer um assunto, dar aparência de verdade ao que é falso[1]. Conhece alguém que age assim? Claro, o inimigo de nossas almas. Ele age assim desde começo. Persuadiu um terço dos anjos a segui-lo, e depois no Éden, como já sabemos, foi a vez de Eva. Ele mostrou para ela o que ele queria que ela visse. A parte atraente da coisa e apenas isso. “Você será como Deus...”. Que tentador para a vaidade humana que já despontava. Logo depois, já seduzida, Eva fez o resto.
       E Satanás não parou por aí. Vemos vários casos na Bíblia, mas talvez o mais absurdo fosse quando tentou sofismar o próprio Senhor Jesus, quando este jejuava no deserto. O inimigo tentou o Filho de Deus utilizando a própria Palavra de Deus, e Jesus o derrotou utilizando também a Palavra (Mt.4:1-11; Lc. 4:1-13). Então, é assim que ele age para nos envenenar: ora usando um fato positivo, mas que bem trabalhado traga a coisa para o seu lado; ora usando fatos ruins que acontecem conosco. E para isso ele usa inclusive, pessoas próximas. Imagine um jovem que luta para se libertar das drogas, mas está sempre recorrendo ao vício. Pois para este jovem tem sempre outra pessoa, de preferência bem próxima, que diz assim: “você não tem mais jeito, é melhor esquecer...”. Esta mensagem é um sofisma que leva a pessoa a crer que realmente não há possibilidade de mudança. Igualmente, uma pessoa pode chegar e lhe dizer que a sua realidade financeira não é a que vive, que precisa mudar de quadro, ganhar muito dinheiro e ser feliz, custe o que custar. E a vítima deste sofisma se enrola em negócios, por muitas vezes ilícitos, e dívidas impagáveis. Argumenta: afinal “se o Brasil deve, porque eu não posso? Deus sabe que eu sou bom...”. Este acabou sofismando a si mesmo.
       Estejamos atentos para não cairmos nas garras cruéis do sofisma. O Espírito Santo está sempre pronto a nos ajudar. Além dEle temos a oportunidade de abrir os nossos corações aos nossos pastores, discipuladores e líderes e sermos ajudados a vencermos e sairmos de mais este tipo de prisão do inimigo em nossas vidas.
Que a Paz de Jesus seja sobre todos

[1] Grande Dicionário Larousse Cultural da Língua Portuguesa (1990).

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Muito mais que Pão e Vinho - Parte IV

REPARTINDO FIELMENTE O ENSINO


          Paulo demonstra que tem um cuidado muito grande em ensinar fielmente aos irmãos aquilo que ele mesmo recebeu do Senhor (v. 23). Ele queria que todos compartilhassem do mesmo alimento que ele, sempre lembrando que, sendo  leite para os recém-nascidos e alimento sólido para os crescidos. O fato é que todos deveriam receber o alimento genuíno de Jesus. Mas infelizmente há os que não tem esta preocupação. São ovelhas gordas que retêm todo o conhecimento para si. Não entendem que trazem mal para o Corpo de Cristo, pois um corpo que não se alimenta corretamente se torna raquítico. Consegue pensar no Corpo de Cristo assim? È verdade que existe a necessidade pessoal de cada um procurar se alimentar. Mas e quando a ovelha procura o alimento no seu aprisco e a pessoa responsável por isso (pastor, discipulador, etc) não lhe concede um alimento de qualidade? Todos nós temos a responsabilidade neste assunto. Devemos buscar o melhor alimento para nos nutrirmos e crescermos, mas também para passarmos este alimento recebido diretamente do Senhor, com toda fidelidade e responsabilidade.
          Pesquisei sobre a ministração do ensino na Bíblia, e encontrei 86 passagens bíblicas sobre o assunto, sendo 40 no Antigo Testamento e 46 no Novo Testamento. É claro que considero que talvez tenha faltado algum texto nesta pesquisa, mas deve-se considerar que 86 passagens sobre este tema nos transmitem a idéia de que devemos prestar mais atenção neste assunto.
          Jesus disse que o povo honrava-o com os lábios, mas com o coração longe dEle. Adoravam em vão  ensinando doutrinas que são preceitos de homens (Mt. 15:8-9). Paulo ensina a Tito que este “deve reter firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar na sã doutrina como para convencer os contradizentes. Pois há muitos insubordinados, faladores vãos, e enganadores, principalmente os da circuncisão. É preciso tapar-lhes a boca, porque transtornam casas inteiras ensinando o que não convém, por torpe ganância” (Tt. 1:9-11). Nestes textos percebemos que há os que ensinam coisas vãs, preceitos de homens, que conduzem o povo a destruição porque os seus corações não estão em Cristo e sim na ganância. Paulo aconselha a “reter” com firmeza a fiel palavra, que é apta para admoestar e convencer. Também temos textos como Mateus 28:19-20, que nos ordenam a fazermos discípulos, ensinando-os a guardar todas as coisas que o próprio senhor Jesus nos tem mandado.  Também é importante dizer que você acabará sendo marcado pelo que prega. Se trás um ensino fiel e verdadeiro ou não, isto será posto a prova e você ficará marcado por isso. Ou seja, se reparte fielmente o ensino de Jesus, ou se  trás o ensino que lhe convém, isto será demonstrado a medida que as vidas que recebem este ensino são edificadas ou destruídas. Melhor é ficarmos a ensinar o que recebemos do Senhor Jesus. E somente dEle.

domingo, 15 de agosto de 2010

O Medo

       O medo aprisiona muitas pessoas. Algumas ficam anos presas sem que ninguém saiba. E às vezes nem a pessoa sabe que está presa, pois o sofisma sobre ela é tão forte que a cega completamente. Você com certeza já deve ter ouvido alguma lenda sobre um soldado perdido em um lugar distante, achando que ainda estava vivendo em uma época passada. Pois vou lhe contar uma coisa: esta lenda é real! Shoikoi Yokoi era um soldado japonês. Na Segunda Guerra Mundial ele servia na ilha de Guam. Percebendo que o fim da guerra aproximava-se, fugiu para a floresta temendo ser capturado pelo exército norte-americano. Algum tempo depois ele descobriu que a guerra havia terminado, ao ler um dos folhetos lançados sobre a floresta por aviões norte-americanos. Mesmo assim teve medo de ser feito prisioneiro. Na verdade ele já estava prisioneiro do medo. Ficou nesta prisão por vinte e oito longos anos. Escondia-se em uma caverna e saia à noite. Comia sapos, ratos, baratas e mangas. Até que foi achado por caçadores e finalmente convencido de que já era suficientemente seguro para sair. Parece chocante, mas é real. O medo, e principalmente o medo da morte, enche prisões onde aparentemente não se vê paredes ou grades, nem carcereiro. Mas ele, o carcereiro, está lá, e é cruel.
          Muitas vezes o que uma pessoa presa nas cadeias do medo precisa, é de que outra pessoa lhe mostre que não precisa temer, dando o exemplo. Estou falando de pais espirituais, que se entregam como sacrifício vivo, como oferta de amor a Jesus pelos outros. Que se levantam para mostrar que se nesta cadeia não se vêem grades ou paredes, é porque provavelmente elas não estão lá. E é o carcereiro (o diabo), quem fica sofismando estas pessoas. Pais espirituais ajudam a desmascarar e dissolver todo sofisma quando eles se colocam realmente na posição de pais espirituais e mostram que estes filhos verdadeiramente podem, e devem, estar livres de todo tipo de prisão.
       Com Carinho, para o seu coração

          Marcelo Neves

sábado, 7 de agosto de 2010

O VELÓRIO

Ao chegarem para a EBD, naquela manhã de domingo, os irmãos levaram um grande susto com um cartaz colocado à porta do templo, que dizia: “Hoje, após a EBD, CULTO FÚNEBRE”.
       Todos ficaram atônitos e preocupados, afinal de contas alguém havia falecido. Mas quem seria esta pessoa? Ninguém sabia informar. O próprio Pastor não havia sido visto naquela manhã, pois chegara muito cedo e estava trancado em seu gabinete.   “Deve estar com a família enlutada”, pensaram.
       Ao final da EBD, o Pastor abriu a porta do templo e convidou a todos que entrassem solenes e reverentes. Todos entraram e deram de cara com um caixão logo a frente do púlpito que, cercado por cordas, impedia o acesso dos mais curiosos que quisessem saber de que se tratava. O Pastor sem demora começou o culto com uma oração e logo após emendou com a ministração da Palavra de Deus. Na ministração, falou das características do falecido. Boas e más ele listou todas as características do falecido sem que servisse de pista de que se tratava, a não ser, que o falecido tinha “ATRAPALHADO O CRESCIMENTO DE ALGUNS” membros daquela igreja.
       Depois de certo ponto da ministração, o Pastor convidou a todos a fazerem fila para ver o morto e depois voltarem aos seus lugares ordeiramente. Quando as pessoas passavam diante do caixão, levavam um grande susto. Alguns choravam, outros ficavam indignados, outros ficavam perplexos. Dentro do caixão encontrava-se um espelho e cada pessoa via seu próprio reflexo nele.
       A partir daí a ministração se dividiu em três partes: na primeira o Pastor usou o texto de Ezequiel 37, onde Deus diz ao profeta para profetizar sobre o vale dos ossos secos e eles passam a viver, dizendo que a igreja não pode mais se colocar como ossos sem vida largados sobre a face do vale. Em segundo lugar, o Pastor usou o texto de Gálatas 2:20 “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé no filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mi”. Lembrou o significado do Batismo em que morremos para as coisas deste mundo e renascemos para uma nova vida em Cristo,e devemos nos lembrar que se morremos, quem passou a viver foi Cristo. Por fim falou que a pessoa que mais poderia atrapalhar o nosso crescimento, éramos nós mesmos, e que deveríamos lembrar, todos os dias, que se esta pessoa morreu, não há mais desculpas para não crescermos.
       Quer saber o final desta história? Basta se fazer presente nela, fazer parte dela. Assim sendo esta será também a sua história. E então, qual será o final da sua história?
  

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Muito mais que Pão e Vinho - Parte III

MOTIVAÇÃO ERRADA


          Paulo logo depois afirma que quando os irmãos se reuniam, não era para ceiar e sim para se fartar de comida e bebida (v. 20, 21). Eles não se reuniam para estar na comunhão do Corpo de Cristo e sim para estar em “cominhão”.  Quem chegava primeiro tratava logo de se fartar, não se importando se sobraria alguma coisa para quem ainda não havia chegado. Assim quem chegava primeiro comia tudo e se embriagava e quem chegava depois ficava com fome e sede. Ambos estavam errados. Os primeiros porque pareciam porcos, glutões e bêbados, chafurdando na lama; e os segundos porque também não tinham entendido nada sobre o significado da ceia. Estavam com fome porque também achavam que a ceia era um tipo de “boca livre” e iam para o encontro sem terem se alimentado antes. Paulo os adverte claramente sobre não ser aquele o local próprio para se comer ou beber (v. 22). A diferença entre o primeiro e o segundo grupo é tão somente que o segundo grupo chegou atrasado. Se estes tivessem chegado primeiro a história teria se repetido da mesma maneira, pois eles não tinham a compreensão do significado da ceia.
          Mas você pode estar pensando: mas e os irmãos que não tinham verdadeiramente o que comer? Na verdade eles também estão incluídos no grupo que achava que a ceia era uma grande “boca livre”. Uma bela oportunidade para tirar a barriga da miséria. Mesmo que apenas por aquele dia. Mas apesar disto, Paulo não absolve os irmãos que não pensam nos que nada tem. Ele ainda os questiona se eles com esta atitude não “menosprezam a igreja de Deus e envergonham os que nada tem?” (v. 22).
          Na verdade este pode não ser o caso nos dias de hoje, pois a ceia é distribuída em pequenas doses de vinho e pedaços de pão que dão para todos participarem. Mas será que apesar disto todos compreendem o que estão fazendo? Será que todos têm a motivação correta? Ou será que estamos vivendo a mesma história, apenas com fatos diferentes? Vivemos dias em que o EUvangelho tem sido fortemente pregado pelos seus profetas. Estas pessoas participam não somente da ceia, mas também de todas as atividades da igreja como se nada estivesse acontecendo ao seu redor. Não conseguem reparar se um irmão ou outro esta com alguma necessidade, seja ela qual for. Só reparam quando é para falar mal, para apontar e criticar, se colocando assim em uma postura típica de um fariseu. É um “sepulcro caiado” que também não entendeu nada sobre a ceia.
          Lembro-me de uma cena de um filme que assisti chamado “Faça o que eu digo, não faça o que eu faço”, onde em um culto um irmão leva até o seu pastor a idéia da igreja ir evangelizar e realizar ação social em um lixão. O pastor levou a idéia a igreja e ninguém quis ir. Logo depois o pastor convocou a igreja para trazer comida e refrigerante para comemorarem no mesmo dia o aniversário de uma irmã fofoqueira, que acreditava em ETs, e dormia o culto inteiro. Resultado: uma algazarra. Todos, com exceção do irmão que deu a idéia do evangelismo e sua família compareceram a “boca livre”. O irmão foi com sua família para o lixão.
          Lembrando-me de outro filme: “O super-crente II”. Houve uma mensagem de arrependimento aos irmãos que usavam máscaras de crentes felizes e abençoados, mas na verdade eram hipócritas. Alguns destes irmãos se arrependeram. Mas uma personagem me chamou atenção. Tratava-se de uma irmã que ao final da mensagem falou ao seu líder: “ a irmã fulana tinha que ouvir esta palavra”. Além de não prestar atenção na própria vida, vivia perseguindo uma irmã a ponto da mesma se entristecer e desanimar; e participou da ceia no mesmo dia tranqüilamente. Lembra bem o fariseu que ao orar no templo, se gabava de si mesmo e se comparava com um publicano que na sua oração só fazia se humilhar (Lc. 18: 9-14).


quinta-feira, 29 de julho de 2010

Muito mais que Pão e Vinho - Parte II

DIVISÕES NA IGREJA E OS PROMOTORES DA PAZ


         Mas vemos que algo estava acontecendo. Quando a igreja se reunia havia divisões, e Paulo afirma que até era importante que isso acontecesse para os que já tinham a aprovação de Deus se manifestassem no meio daquela igreja (v. 18-19). Podemos perceber uma grande preocupação de Deus com este aspecto, pois Paulo escreve mais de uma vez sobre isto. Em I Cor. 6:1-11, vemos Paulo falando sobre irmãos que tem tantos problemas uns com os outros que chegam a levar os casos aos tribunais para que um juiz do mundo julgue, ao invés de levar para a igreja, para que irmãos maduros possam ajudá-los a entender que estão trazendo mal a eles mesmos e ao Corpo de Cristo. Pecam quando acham que seus desejos egoístas são superiores a paz que Cristo traz e deseja que os seus compartilhem. Os desejos de ambos são egoístas porque um não reconhece seu erro e pede perdão e o outro também não reconhece o seu erro e libera perdão e com isso acaba também tendo que pedir perdão. São egoístas porque olham apenas para si mesmos, para suas dores, suas vontades, sua alto-imagem que deve ser preservada. Por outro lado, os irmãos maduros que devem ajudar estes amados com dificuldades são aqueles mesmos que tem a aprovação de Deus e precisam se manifestar (v. 19). Em Romanos 8:19 vemos que “a ardente expectativa da criação aguarda a manifestação (revelação) dos filhos de Deus”. Deus permite que coisas deste tipo aconteçam no meio da igreja para que aqueles que já foram aprovados se manifestem e ajam. Estes amados precisam aproveitar estas situações para sair das suas tocas, dos seus medos, inseguranças, sua timidez, e se manifestar. Caso contrário, também estarão pecando, porque “aquele, pois, que sabe o bem que deve fazer e não o faz, comete pecado” (Tiago 4:17). Estes amados precisam chamar a responsabilidade para si, se fazerem presentes e ajudarem os outros a crescer. Estes amados que se colocam na brecha, que atendem a este chamado são chamados de filhos de Deus, de fato e de direito (Mt. 5:9). Também vale a pena lembrar que, em Eclesiastes 3:1-8, Deus nos adverte que a tempo para todas as coisas debaixo do céu. E o tempo de estar calado vendo a banda passar e o Corpo adoecer já passou. Agora é o tempo de falar as Palavras que Deus tem trazido aos nossos corações. Palavras que nos confrontam a não ficarmos no marasmo e nos manifestarmos.

sábado, 24 de julho de 2010

Muito mais que Pão e Vinho - Parte I

INTRODUÇÃO

          Paulo, escrevendo aos coríntios, se viu na necessidade de passar diversas orientações sobre diversos assuntos, tais como: litígios entre irmãos, casamentos, imoralidade, direitos dos apóstolos, etc. Mas há um dentre estes que chamou muito minha atenção: a ceia.
          Há irmãos que tratam a ceia como um rito, um dogma, com formato, jeito e com uma pessoa especialmente preparada para a sua ministração. Para estes a ceia “começa” com a leitura do texto de I cor. 11 a partir do versículo 23: “pois eu recebi do Senhor o que também vos ensinei...”. Se não começar assim ele até desconfia, pois está diferente do ritual. O fato de o povo de Deus ser “destruído por falta de conhecimento” (Os. 4: 6) foi um dos fatos que me motivaram a estar ministrando sobre este assunto. O outro fato foi a minha experiência pessoal neste assunto, pois por muito tempo tomei a ceia indignamente.
           No texto de I Coríntios 11:17-24 temos a descrição de Paulo sobre o assunto. Já no início, Paulo começa falando que não os louvava pelo assunto que iria tratar a partir dali, pois os mesmos não se reuniam para melhor e sim para pior (v. 17).  Esta afirmação reflete um grande problema da igreja local naquela época, e que com certeza, infelizmente, acompanha alguns amados nos dias de hoje. A intenção de estarmos reunidos é para que o Corpo de Cristo como um todo cresça através de uma boa alimentação adquirida na apresentação da palavra apostólica, do louvor conjunto, testemunhos, etc. Enfim, tudo o que pode acontecer em um culto de celebração, reunião de célula, etc. Na verdade este é um momento em que o Corpo de Cristo tem para estar em comunhão uns com os outros e todos juntos com o Pai.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Festa Jesuína


A Festa Jesuína da Comunidade Evangélica Cristã de Padre Miguel foi um grande sucesso para a glória de Deus! Contamos com a presença de muitos convidados e dos Ap. Ari caetano e Denise, de  pastores e  também de membros do Ministério de Louvor da CEC de Vila da Penha. Parabéns a você que fez parte disso!

Você poderá ver mais fotos em breve, acessando: www.comunidadeevangelicacrista.com.br

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Festa Jesuína

A Comunidade Evangélica Cristã de Padre Miguel convida a todos para a sua Festa Jesuína. Venha se divertir conosco. 10/07/10 a partir das 17:00h

sábado, 5 de junho de 2010

De volta a essência



   Ouvindo a canção "de volta a essência", ministrada pelo nosso amado irmão Marcos Witt, fiquei impactado ao ser confrontado pelo Espírito Santo por conta das verdades profundas expostas nesta canção. Em um trecho da canção, o autor diz que "mais que uma canção eu te darei, pois apenas uma canção não é o que queres de mim".
     Quero compartilhar com você o que o Espírito Santo ministrou a mim. Deus quer de nós muito mais que uma bela canção, executada com maestria por músicos excelentes e por vozes magníficas. Você pode ter sido dotado por Deus com dons musicais de primeira linha. Você pode ter estudado bastante para aperfeiçoar seus dons e talentos musicais e se tornado um profissional maravilhoso. Mas apesar disto tudo, tenho que te dizer que Deus até hoje só criou um maestro, Lúcifer. Deus criou um ser para adorá-lo. Este ser, criado na perfeição da eternidade, muito provavelmente criou a mais bela canção (musicalmente falando) que Deus já ouviu até hoje. Mas era apenas uma canção, pois seu autor já havia perdido a essência.
     Sabe por que o Diabo nos odeia tanto? Porque Deus nos criou para adorá-lo em substituição ao adorador anterior. Deus não teria apenas um adorador, mas uma família de adoradores. E não necessariamente necessitamos ter belíssimos dons musicais para adorá-lo. Precisamos ter a essência da adoração. Imagine a cena: Satanás, maestro-mor, conhecedor profundo de todo tipo de instrumentos, melodias, ritmos e harmonia, mesmo que quisesse, não agrada mais a Deus com qualquer obra realizada por ele. Ele para pra observar um ser humano, pecador, falho, limitado e com uma terrível voz de taquara rachada. Este ser humano começa a cantarolar uma canção para adorar a Deus. O diabo ri de sua apresentação "ridícula". Deus recebe a adoração da pessoa com voz de taquara rachada e o Diabo se enfurece. Aquela pessoa sem nenhum talento musical foi aceito como adorador em seu lugar. Ele havia perdido a essência, mas aquele homem, aquela mulher, conseguia mover o coração de Deus com o seu coração quebrantado e humilde.
     O Refrão desta canção diz que "estou voltando a essência da adoração. A essência és Tu, a essência és Tu Jesus. Óh! Me perdoa pelo que eu fiz dela. A essência és Tu, a essência és Tu Jesus". Que venhamos a ter uma atitude de voltar atrás, nos humilharmos e nos quebrantarmos. Uma atitude de pedir perdão a Deus quando deixamos a essência e partimos para um profissionalismo espiritual que nos afasta de Deus, e pior, afasta outras pessoas também. A essência da adoração é o próprio Senhor Jesus. Seu coração manso e humilde, que "mesmo sendo Deus, não usurpou de ser igual a Deus", é o exemplo de como devemos adorar a Deus e tocarmos o seu coração.
Vamos voltar à essência da adoração. Vamos voltar a Jesus.
Paz de Jesus em teu coração
Marcelo Neves