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quarta-feira, 13 de abril de 2011

O Medo

O medo aprisiona muitas pessoas. Algumas ficam anos presas sem que ninguém saiba. E às vezes nem a pessoa sabe que está presa, pois o sofisma sobre ela é tão forte que a cega completamente. Você com certeza já deve ter ouvido alguma lenda sobre um soldado perdido em um lugar distante, achando que ainda estava vivendo em uma época passada. Pois vou lhe contar uma coisa: esta lenda é real! Shoikoi Yokoi era um soldado japonês. Na Segunda Guerra Mundial ele servia na ilha de Guam. Percebendo que o fim da guerra aproximava-se, fugiu para a floresta temendo ser capturado pelo exército norte-americano. Algum tempo depois ele descobriu que a guerra havia terminado, ao ler um dos folhetos lançados sobre a floresta por aviões norte-americanos. Mesmo assim teve medo de ser feito prisioneiro. Na verdade ele já estava prisioneiro do medo. Ficou nesta prisão por vinte e oito longos anos. Escondia-se em uma caverna e saia à noite. Comia sapos, ratos, baratas e mangas. Até que foi achado por caçadores e finalmente convencido de que já era suficientemente seguro para sair. Parece chocante, mas é real. O medo, e principalmente o medo da morte, enche prisões onde aparentemente não se vê paredes ou grades, nem carcereiro. Mas ele, o carcereiro, está lá, e é cruel.
          Muitas vezes o que uma pessoa presa nas cadeias do medo precisa, é de que outra pessoa lhe mostre que não precisa temer, dando o exemplo. Estou falando de pais espirituais, que se entregam como sacrifício vivo, como oferta de amor a Jesus pelos outros. Que se levantam para mostrar que se nesta cadeia não se vêem grades ou paredes, é porque provavelmente elas não estão lá. E é o carcereiro (o diabo), quem fica sofismando estas pessoas. Pais espirituais ajudam a desmascarar e dissolver todo sofisma quando eles se colocam realmente na posição de pais espirituais e mostram que estes filhos verdadeiramente podem, e devem, estar livres de todo tipo de prisão.
       Com Carinho, para o seu coração

          Marcelo Neves

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A Aranha

       Uma vez, um homem estava sendo perseguido por vários malfeitores que queriam matá-lo. O homem, correndo, virou em um atalho que saía da estrada e entrava pelo meio do mato e, no desespero, elevou uma oração a Deus da seguinte maneira:
- Deus Todo Poderoso, fazei com que dois anjos venham do céu e tapem a entrada da trilha para que os bandidos não me matem!!!
       Nesse momento, escutou que os homens se aproximavam da trilha onde ele se escondia e viu que na entrada da trilha apareceu uma minúscula aranha. A aranha começou a tecer uma teia na entrada da trilha.
       O homem começou a fazer outra oração, cada vez mais angustiado:
- Senhor, eu vos pedi anjos, não uma aranha. Senhor, por favor, com tua mão poderosa coloca um muro forte na entrada desta trilha, para que os homens não possam entrar e me matar...
       Ele então abriu os olhos esperando ver um muro tapando a entrada e viu apenas a aranha tecendo a teia.
       Os malfeitores estavam entrando na trilha, na qual ele se encontrava. Ele estava esperando apenas a morte. Quando passaram em frente a trilha, o homem escutou:
- Não, não esta vendo que tem até teia de aranha? Nada entrou Por aqui. Continuemos procurando nas próximas trilhas.
       Fé é crer no que não se vê. É perseverar diante do impossível. Às vezes pedimos muros para estarmos seguros, mas Deus pede que tenhamos confiança nEle para deixar que Sua Glória se manifeste e faça algo como uma teia, que nos dá a mesma proteção de uma muralha.
       Nunca desanime em meio às lutas. Siga em frente, pois Deus disse: “diga ao fraco que Eu sou forte” (Joel 3:10).
       São nos momentos mais difíceis que encontramos em Deus a nossa força.