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sábado, 24 de julho de 2010

Muito mais que Pão e Vinho - Parte I

INTRODUÇÃO

          Paulo, escrevendo aos coríntios, se viu na necessidade de passar diversas orientações sobre diversos assuntos, tais como: litígios entre irmãos, casamentos, imoralidade, direitos dos apóstolos, etc. Mas há um dentre estes que chamou muito minha atenção: a ceia.
          Há irmãos que tratam a ceia como um rito, um dogma, com formato, jeito e com uma pessoa especialmente preparada para a sua ministração. Para estes a ceia “começa” com a leitura do texto de I cor. 11 a partir do versículo 23: “pois eu recebi do Senhor o que também vos ensinei...”. Se não começar assim ele até desconfia, pois está diferente do ritual. O fato de o povo de Deus ser “destruído por falta de conhecimento” (Os. 4: 6) foi um dos fatos que me motivaram a estar ministrando sobre este assunto. O outro fato foi a minha experiência pessoal neste assunto, pois por muito tempo tomei a ceia indignamente.
           No texto de I Coríntios 11:17-24 temos a descrição de Paulo sobre o assunto. Já no início, Paulo começa falando que não os louvava pelo assunto que iria tratar a partir dali, pois os mesmos não se reuniam para melhor e sim para pior (v. 17).  Esta afirmação reflete um grande problema da igreja local naquela época, e que com certeza, infelizmente, acompanha alguns amados nos dias de hoje. A intenção de estarmos reunidos é para que o Corpo de Cristo como um todo cresça através de uma boa alimentação adquirida na apresentação da palavra apostólica, do louvor conjunto, testemunhos, etc. Enfim, tudo o que pode acontecer em um culto de celebração, reunião de célula, etc. Na verdade este é um momento em que o Corpo de Cristo tem para estar em comunhão uns com os outros e todos juntos com o Pai.

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